TRIGO PAN
Triticum aestivum L.
O cultivo do trigo durante o ano 2011 beneficiou-se pela boa recarga de água do perfil do solo, produto das precipitações ocorridas durante o período final do verão-outono na principal zona produtora do país. O maior aporte esteve dado pelas chuvas acontecidas nos meses de maio e junho. Estas condições foram as que permitiram que o cultivo durante a etapa de emergência até o fim do perfilhamento tivesse uma adequada disponibilidade de água útil no perfil do solo. Situação que não foi limitante na hora de expressar o rendimento.
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Na região do NOA, em algumas zonas, o trigo foi deslocado por outros cultivos como cana de açúcar e legumes como o grão de bico.
No NEA, a falta de precipitações durante o período de definição do número de grãos, foi o principal fator que danou o rendimento com uma média entre um 30-35 % inferior em relação à safra anterior.
Na sub- região I a média do rendimento por departamento foi variando entre os 2.600 e 3.500 kg/ha, destacando-se vários lotes com produtividades máximas de 4.000 a 4.500 kg/ha.
Na sub- região II Norte o rendimento foi superior às estimações prévias em base ao estado dos cultivos, estimando-se uma média zonal de 3.800 a 4.000 kg/ha com mínimos de 2.500 kg/ha e máximos de 5.500 kg/ha.
Na sub- região III os rendimentos foram moderados e a média alcançou os 3.483 kg/ha.
Na sub- região IV revezou-se suficiente umidade para a semeadura com défice hídrico em algumas zonas e um enchimento do grão muito bom. Os rendimentos em geral foram de bons a muito bons embora não chegassem aos altos valores da safra d ano passado, oscilando entre 3.000 e 6.000 kg/ha.
Na sub- região V Norte a superfície semeada foi um 30 % inferior à da safra prévia, devido fundamentalmente à falta de umidade adequada no perfil do solo. Os rendimentos de lotes só irrigados com água de chuva estiveram per todos 2.000 kg/ha, enquanto que com irrigação suplementar diferiram entre os 3.000 a 4.500 kg/ha.
Na sub- região V Sul, por causa da seca, os rendimentos foram muito baixos, com áreas que não se colheitaram pelos danos das geadas, alcançando-se em algumas zonas 2.300 kg/ha ou mais, como nos partidos da cadeia serrana.
A produção nacional caiu um 11,2% com respeito à safra 2010/11, com uma média de rendimento de 2.960 kg/há, menor do recorde da safra anterior que foi de 3.398 kg/ha.
ESTRUTURA DA AMOSTRAGEM
Concordou-se em formar amostras representativas, cada uma ao redor de 4000 toneladas, chegando-se a um total de 156 análises realizadas.
Para obter uma amostragem suficientemente representativa, a mesma foi planejada em função da área semeada por cada município ou distrito e pelo rendimento médio das últimas três safras, segundo dados da ex SAGyP.
De acordo à produção estimada resultante se determinou o número de amostras conjunto a formar por município ou distrito, com a intenção de obter uma representatividade proporcional de cada localidade.
A Associação de Cooperativas Argentinas, a Federação de Centros e Entidades Gremiais de Armazenadores de Cereais, Agricultores Federados Argentinos SCL e a Federação Argentina da Indústria Moageira, através das cooperativas, armazenadores e moinhos selecionados por localidade, contribuíram com as amostras das operações primárias (amostras comerciais) a partir das quais se confeccionaram as amostras conjunto por localidade, segundo o indicado em um instrutivo dirigido aos responsáveis da amostragem.
Mesmo assim, a Coordenação de Delegações da M.A.G. y P. através das suas Delegações no interior do país, ofereceu apoio na amostragem e movimento de amostras
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Estas amostras primárias deviam representar entre 100 e 250 tn. e serem selecionadas para que possam refletir, da melhor forma possível, as características da produção da zona, utilizando-se em total 257 amostras com destino ao presente relevamento com o que se chega a uma tonelagem de amostras de 7,52% da produção nacional de trigo que alcançou as 12.959.457 toneladas.
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