INTRODUÇÃO
TRIGO PAN
Triticum aestivum L.
A campanha do trigo 2016/7 se caracterizou uma vez pelos altos rendimentos em grãos nas principais áreas produtoras de trigo e por níveis de proteínas superiores à campanha anteriores em uma quantidade aproximada de 1%.
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A produção nacional se estimou em 18,34 milhões de toneladas (MT), isto é um aumento interanual de 62,9 a respeito da colheita 2015/16 que foi de 11,26 MT, com um rendimento médio nacional de 3.308 kg/ha, superior em 444 kg/ha da média nacional da campanha anterior.
O ciclo do cultivo começou com boa disponibilidade de umidade nos solos da área trigueira que favoreceu a implantação e o desenvolvimento vegetativo do trigo. O período crítico para a formação e enchimento de grãos se desenvolveu sem estresse hídrico na região central, enquanto na área sul houve deficiências hídricas na etapa de formação do grão que fez com que os rendimentos fossem inferiores aos esperados. Na região centro-norte, as temperaturas na semeadura e no perfilhamento foram normais e durante o enchimento de grão (outubro e novembro) foram temperadas, sem extremos. Isto favoreceu o enchimento de grão mais prolongado e com maior desenvolvimento e peso do grão. Na zona sul, a média foi semelhante à média histórica (17-18°C), mas com uma grande amplitude térmica e períodos de temperaturas extremas
Quanto às doenças, na região central-norte houve um ataque antecipado de ferrugem da folha (Puccinia triticina) que continuou ao longo do ciclo do cultivo e foi importante em alguns cultivares suscetíveis. Depois de um ataque severo de ferrugem do caule (Puccinia graminis) produziram-se prejuízos também nos cultivares muito suscetíveis. Houve um ataque moderado de mancha amarela e um leve ataque de doença bacteriana causada por Pseudomonas syringae. A fusariose da espiga apareceu em lotes bem pontuais sem chegar a se espalhar no resto do lote. Houve também um ataque antecipado de percevejo. E na zona sul, as doenças da folha não foram importantes devido às baixas condições predisponentes.
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA
ESTRUTURA DA AMOSTRA
Decidiu-se conformar amostras representativas, cada uma delas de 4000 toneladas aproximadamente e chegando a se realizar um total de 319 análises. Para obter uma amostra suficientemente representativa, o planejamento foi realizado segundo a área semeada por cada departamento ou distrito, e o rendimento médio das últimas campanhas, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério de Agroindústria da Nação. De acordo com a produção estimada resultante, se determinou o número de amostras conjunto a conformar por cada departamento ou distrito a fim de conseguir uma representatividade proporcional de cada localidade.
A Asociación de Cooperativas Argentinas, a Federación de Centros e Entidades Gremiales de Acopiadores de Cereais, Agricultores Federados Argentinos e a Federación Argentina de la Industria Molinera, através das cooperativas, depósitos, e moinhos selecionados pelas localidades forneceram amostras de operações primárias (amostras comerciais) a partir das quais se desenharam as amostras conjunto por localidade, segundo o indicado pelas instruções destinadas aos responsáveis das amostras.
No entanto, a Dirección de Información Agrícola y Forestal do Ministério de Agroindústria, através das suas delegações no interior do país, deu seu apoio para as amostras e movimento de amostras.
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Estas amostras primárias deviam representar entre 100 e 250 toneladas e serem selecionadas de modo a refletir, o melhor possível, as características da produção da zona. Para isso, foram utilizadas 4095 amostras com as quais se atingiu uma quantia em toneladas de amostras de 7.0% da produção nacional de trigo para pão que atingiu as 18.338.635 toneladas.
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