A semeadura iniciou-se entre finais de maio e princípios de junho com boas condições de umidade no perfil dos solos. Estas condições garantiram uma boa emergência e protótipo de planta, com bom crescimento inicial dos cultivos.

Nos meses de julho e agosto, a falta de chuvas e baixas temperaturas, com a ocorrência de inúmeras geadas, frearam o crescimento, sobretudo os dos ciclos curtos semeados posteriormente, embora os menores requerimentos de umidade não afetassem maiormente aos trigos

Nos primeiros dias de setembro registraram-se precipitações benéficas no início do alongamento, as que se reiteraram durante a segunda quinzena desse mês, permitindo uma melhor evolução dos cultivos. A continuidade das chuvas durante o período outubro-novembro foi ótima para o enchimento dos grãos, o que se viu refletido em um rendimento elevado e no bom peso hectolítrico do grão colheitado. A qualidade do grão foi boa, embora o nível de proteínas, em muitos casos, esteve por embaixo do nível base.

O estado sanitário, em geral, foi bom durante o ciclo, mesmo que em algumas áreas se verificou a presença leve de mancha amarela e ferrugem em lotes de variedades suscetíveis.

Os resultados obtidos oscilaram entre 1.500 a 5.000 kg/ha, com uma média por departamento que variaram entre 3.000 e 3.500 kg/ha, destacando-se vários lotes com produtividades máximas que se ubicaram entre os 4.000 e 5.000 kg/ha.

DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO

Nesta Sub-região a produção foi de 829.150 t., que representam 5,7% sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas 51.800 t. como amostras, isto é, 6,3% da produção.