As chuvas de fevereiro a abril permitiram uma boa recarga do perfil e no início da semeadura, as reservas foram ótimas em toda a região. Posteriormente, de maio a setembro, as chuvas foram inferiores ao normal, e se observou uma diminuição na capacidade de perfilhamento e no número de perfis férteis nos cultivares semeados tardiamente (ciclos intermediários e curtos).

Durante outubro e novembro, as chuvas permaneceram nos valores habituais.​

As temperaturas médias foram inferiores à média normal durante os meses de maio (-1,8°C), junho (-1,5°C), julho (-0,3°C), e setembro (-0,1°C). Foram superiores em agosto (+1,7°C) e semelhantes à média normal em outubro e novembro; isto favoreceu a taxa de enchimento de grãos de cultivo.

As doenças da folha, principalmente a ferrugem do caule (Puccinia graminis-tritici), a ferrugem da folha (Puccinia graminis-tritici e a ferrugem linear ou estriada (Puccinia striiformis) tiveram condições climáticas moderadamente favoráveis para seu progresso entre meados de outubro e novembro. Os níveis de infecção registrados foram significativos só em cultivares suscetíveis e muito suscetíveis semeados tardiamente. Por tudo isto, é possível dizer que em geral os rendimentos não foram atingidos porque o cultivo estava em uma etapa avançada de enchimento de grão.

De acordo com os dados publicados pela Bolsa de Cereais de Entre Rios (Relatórios SIBER Bolsacer – www.bolsacer.org.ar), a produção média da sub-região aumentou 54% a respeito da campanha anterior devido ao aumento da área semeada em 41%, e do rendimento médio em 10%. Na campanha 2016/17 o rendimento médio provincial foi de 3238 kg/ha.​​

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DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO​

Nesta Sub-região a produção foi de 1.121.848 t., que representam 6.1% sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas 99.035 t. como amostras, isto é, 8.8% da produção​.​