A partir de fevereiro as chuvas foram superiores à média normal e permitiram uma recarga do perfil nos primeiros meses de 2014. Não houve estresse hídrico durante os meses de maio e junho apesar de as chuvas serem menores do normal. Em outubro, as chuvas foram menores às esperadas. A soma de chuvas durante o ciclo de cultivo foi superior à média histórica.

As temperaturas médias durante o ciclo de cultivo também estiveram por cima da média histórica. Os meses de setembro e outubro tiveram entre 1,8° e 3,4°C por cima da média; isto provocou um encurtamento do período de enchimento do grão e afetou também a qualidade dos grãos.

Quanto às doenças, houve altos níveis de ferrugem do caule com mais de 60% das culturas suscetíveis ou moderadamente suscetíveis e menor medida houve ferrugem da folha e fusariose da espiga.

Portanto, a colheita de trigo foi afetada por fatores bióticos (fundamentalmente ferrugem do caule) e temperaturas médias elevadas durante o período crítico que provocaram baixo rendimento e diminuição da sua qualidade comercial.

Segundo dados da Bolsa de Cereais de Entre Rios, a produção média da sub-região aumentou em 3,6% devido ao aumento da área semeada e não ao rendimento médio que diminuiu em 9,8%.

O rendimento médio provincial foi de 2480kg/ha, isto é, 268 kg a menos que na campanha anterior que foi de 2748 kg/ha (Relatórios SIBER, www.bolsacer.org.ar).

DADOS RELATIVOS DA SUB-REGIÃO

Nesta Sub-região a produção foi de 830.205 tn., que representam 6% sobre o total nacional para a safra. Para fins deste relatório foram utilizadas 106.005 tn. como amostras, isto é, 12,08% da produção.